Consulta humanizada.
Tratamento com tecnologia de ponta.
Ginecologista especializa em endometriose e câncer. Experiência e premiação internacional em cirurgia robótica.
+100
Cirurgias
Robóticas
3o Lugar
Endo
DUBAI
2025
Quero ser atendida por Dra. Luisa

Atendimento nos melhores hospitais de São Paulo
A Dra. Luisa tem especialização em em cirurgia robótica no Hospital Israelita Albert Einstein. Foi uma das médicas mais novas a completar o curso e desde então melhorou a vida de centenas de mulheres através dos tratamentos mais modernos existentes.
A primeira consulta pode ser online ou presencial em algum dos consultórios em São Paulo. Esta primeira conversa é importante para conhecer a paciente e entender quais as melhores opções de tratamento.
Casos cirúrgicos nem sempre são necessários, mas quando são a melhor opção, o tratamento com cirurgia robótica ajuda enormemente no tempo de recuperação da paciente.
Quer ser atendida por uma das melhores médicas cirurgiãs do Brasil, com pós graduação em robótica no Einstein - Hospital Israelita de São Paulo, cursos no exterior e reconhecida internacionalmente pelas suas cirurgias?
Dra Luisa Marcella é referência nacional em ginecologia avançada, especialista em cirurgia robótica e de alta complexidade. Umas das poucas profissionais que opera casos de câncer com robô.
Clique no botão abaixo e marque sua primeira consulta.
Agende agora
Miomas Uterinos
Os miomas uterinos, também conhecidos como leiomiomas, são tumores benignos que se originam do tecido muscular do útero (miométrio). São extremamente comuns: estima-se que até 70% das mulheres em idade reprodutiva possam apresentar um ou mais miomas ao longo da vida, embora nem todas desenvolvam sintomas.
Apesar de benignos, os miomas podem impactar significativamente a qualidade de vida e a fertilidade feminina, provocando sangramentos menstruais intensos e prolongados, aumento abdominal, dor pélvica crônica, pressão sobre bexiga ou intestino, anemia e até abortamentos de repetição. Em alguns casos, o aumento do volume uterino altera o contorno abdominal, causando desconforto físico e emocional.
Causas, Fatores Familiares e Genéticos
A origem dos miomas é multifatorial, envolvendo predisposição genética, fatores hormonais e ambientais. A presença de casos familiares é frequente — mulheres com mãe ou irmãs diagnosticadas com miomas apresentam risco até 3 vezes maior de desenvolver a doença.
Alterações em genes relacionados ao crescimento celular, como MED12, HMGA2 e COL4A5-A6, têm sido identificadas em muitos casos, indicando um componente genético relevante. Além disso, fatores hormonais — especialmente os níveis de estrógeno e progesterona — influenciam diretamente o crescimento dos nódulos. Por isso, os miomas tendem a surgir e crescer durante a vida fértil, regredindo após a menopausa.
Outros fatores associados incluem menarca precoce, obesidade, ausência de gestação prévia, e, em alguns estudos, exposição prolongada a hormônios estrogênicos.
Localização e Diagnóstico Preciso
O comportamento e os sintomas dos miomas variam conforme o número, tamanho e localização das lesões:
- Submucosos, que crescem em direção à cavidade uterina, estão mais associados a sangramentos e infertilidade;
- Intramurais, localizados na espessura do músculo uterino, podem causar aumento uterino, dor e sangramento;
- Subserosos, que se projetam para fora do útero, estão mais relacionados ao aumento abdominal e compressão de órgãos adjacentes.
O diagnóstico é feito por ultrassonografia transvaginal, idealmente realizada por especialista, e complementado por ressonância magnética pélvica, que permite o mapeamento preciso de cada nódulo e o planejamento individualizado da abordagem terapêutica.
Tratamento e Preservação Uterina
A escolha do tratamento depende dos sintomas, da idade, do tamanho e da localização dos miomas, além do desejo reprodutivo da paciente.
Entre as opções estão:
- Tratamento clínico com medicamentos hormonais ou moduladores seletivos, que podem controlar o sangramento e estabilizar o crescimento dos nódulos;
- Embolização das artérias uterinas, que reduz o fluxo sanguíneo dos miomas, levando à sua regressão em casos selecionados;
- Cirurgia ginecológica minimamente invasiva, com destaque a miomectomia robótica, indicada quando há sintomas persistentes, crescimento dos miomas ou desejo de gestação.
A cirurgia robótica representa o que há de mais avançado no tratamento cirúrgico dos miomas. Com visão tridimensional e precisão milimétrica, permite a remoção completa dos nódulos preservando a estrutura uterina, reduzindo o risco de sangramento, aderências e complicações. A recuperação é rápida e o retorno às atividades ocorre em poucos dias.
Fertilidade e Gestação Futura
A relação entre miomas e fertilidade é complexa. Miomas submucosos e intramurais podem alterar o formato da cavidade uterina, dificultar a implantação embrionária e aumentar o risco de abortamento. A remoção cirúrgica adequada desses nódulos melhora de forma significativa as taxas de gestação espontânea e os resultados da fertilização in vitro (FIV).
Em mulheres que desejam engravidar, o planejamento deve priorizar a preservação uterina e a reconstrução anatômica cuidadosa do útero, garantindo segurança para futuras gestações. Após a miomectomia robótica, muitas pacientes conseguem gestar naturalmente, com boa evolução obstétrica e baixo risco de complicações.
Já em casos de múltiplos miomas, grande volume uterino e ausência de desejo gestacional, pode ser indicada a histerectomia minimamente invasiva, que também pode ser realizada por via robótica, com excelentes resultados funcionais e estéticos.
Qualidade de Vida e Recuperação
Mais do que tratar o mioma, o objetivo é restaurar o bem-estar físico e emocional da mulher. A melhora dos sintomas, o controle dos sangramentos e o alívio da dor resultam em aumento da energia, do equilíbrio hormonal, da autoestima e da qualidade de vida.
Com diagnóstico preciso, tecnologia avançada e acompanhamento especializado, é possível tratar os miomas de forma segura, eficaz e personalizada — preservando o útero, a fertilidade e a liberdade da mulher de viver sem dor.
Agende Agora
Endometriose
A endometriose é uma condição inflamatória crônica em que células semelhantes às do endométrio — o tecido que reveste o útero — crescem em locais fora da cavidade uterina, como ovários, tubas uterinas (trompas), bexiga, intestino, ligamentos pélvicos e peritônio (tecido de revestimento abdominal). Esses focos respondem aos hormônios do ciclo menstrual, provocando inflamação, dor e, em muitos casos, alterações na fertilidade feminina.
Trata-se de uma doença complexa, multifatorial e ainda subdiagnosticada. Muitas mulheres convivem com sintomas intensos por anos antes de receberem o diagnóstico correto. As queixas mais frequentes incluem cólica menstrual severa, dor pélvica crônica, dor durante as relações sexuais, distensão abdominal, alterações intestinais e urinárias cíclicas, fadiga e dificuldade para engravidar.
Diagnóstico e Avaliação Individualizada
O diagnóstico deve ser minucioso e realizado por profissional experiente. A avaliação começa com a escuta atenta da história clínica e segue com exames de imagem específicos, como a ressonância magnética pélvica com protocolo para endometriose e a ultrassonografia transvaginal com preparo intestinal. Esses exames permitem mapear com precisão a localização e a profundidade das lesões, avaliar aderências e planejar a melhor estratégia terapêutica.
Em alguns casos, é necessário complementar a investigação com marcadores inflamatórios e hormonais, e até mesmo laparoscopia diagnóstica, especialmente quando os exames de imagem não são conclusivos.
Tratamento Personalizado e Multidisciplinar
O tratamento da endometriose deve ser individualizado, levando em conta a idade da paciente, o desejo de gestação e o impacto dos sintomas na qualidade de vida. O manejo clínico pode incluir controle hormonal, uso de anti-inflamatórios específicos, acompanhamento fisioterápico pélvico e suporte nutricional, já que fatores alimentares podem modular a resposta inflamatória.
Entretanto, nos casos em que há dor persistente, falha do tratamento clínico ou comprometimento de órgãos, a cirurgia minimamente invasiva — especialmente a cirurgia robótica — representa a opção mais eficaz e segura. Essa técnica permite remoção completa dos focos da endometriose, liberação de aderências pélvicas e restauração da anatomia dos órgãos reprodutivos com máxima precisão e mínima agressão aos tecidos saudáveis.
A visão tridimensional e o controle delicado dos instrumentos robóticos oferecem benefícios significativos: menor sangramento, menos dor pós-operatória, recuperação mais rápida e melhores resultados reprodutivos.
Fertilidade e Qualidade de Vida
A endometriose é uma das principais causas de infertilidade feminina, podendo interferir na ovulação, na captação do óvulo pelas trompas e na implantação do embrião.
O tratamento adequado — especialmente quando associado à correção cirúrgica das lesões e aderências — pode restaurar a fertilidade natural e, em muitos casos, permitir a gestação espontânea.
Para pacientes que planejam engravidar, a abordagem deve ser coordenada entre o ginecologista cirurgião e a equipe de reprodução assistida, garantindo o momento ideal da tentativa de concepção e o uso de técnicas complementares quando necessário.
Mais do que aliviar a dor, tratar a endometriose é reconstruir o bem-estar físico e emocional da mulher. A melhora da disposição, do sono, da vida sexual e da capacidade produtiva é notável quando o tratamento é conduzido de forma abrangente, respeitando as particularidades de cada paciente.
Cuidar com Técnica e Sensibilidade
Cuidar da mulher com endometriose requer experiência, tecnologia e empatia. A combinação entre diagnóstico preciso, tratamento personalizado e acompanhamento contínuo permite resultados consistentes e duradouros.
O objetivo final vai além de eliminar a doença: é devolver à mulher sua qualidade de vida, sua energia e, sempre que possível, sua fertilidade.
Agende agora
Tumores e Cistos no Ovário
Alterações nos ovários, trompas e útero são comuns ao longo da vida reprodutiva da mulher e, na maioria das vezes, têm caráter benigno. Entretanto, cistos e tumores ginecológicos merecem atenção, pois podem variar desde formações simples e transitórias até neoplasias com potencial maligno, exigindo avaliação criteriosa e acompanhamento especializado.
Os cistos ginecológicos — especialmente os cistos ovarianos — são frequentemente observados em mulheres em idade fértil e podem estar relacionados a variações hormonais do ciclo menstrual. Em muitos casos, desaparecem espontaneamente, sem necessidade de intervenção. No entanto, quando apresentam crescimento rápido, causam dor pélvica, irregularidades menstruais ou possuem características suspeitas em exames de imagem, é fundamental investigar a origem e o comportamento dessas lesões.
Já os tumores ginecológicos englobam uma variedade de diagnósticos, como miomas uterinos, tumores de ovário, pólipos endometriais e, em alguns casos, cânceres ginecológicos — como os do colo do útero, endométrio, ovário, vulva ou vagina. O diagnóstico precoce é determinante para o sucesso terapêutico e para a escolha do tratamento mais adequado a cada paciente.
A investigação deve incluir exames de imagem detalhados, como ultrassonografia transvaginal, ressonância magnética e, em situações específicas, tomografia ou PET-CT. Além disso, marcadores tumorais como CA-125, auxiliam na diferenciação entre lesões benignas e malignas. Quando há suspeita oncológica, a análise anatomopatológica obtida por biópsia é essencial para confirmar o diagnóstico.
O tratamento depende da natureza da lesão, da idade da paciente, do desejo de gestação e dos sintomas apresentados. Em muitos casos, o manejo clínico ou o simples acompanhamento podem ser suficientes. Contudo, em situações que exigem intervenção, a cirurgia ginecológica minimamente invasiva — especialmente a cirurgia robótica — representa o padrão mais moderno e seguro. Essa tecnologia oferece visão tridimensional, movimentos precisos e maior preservação dos tecidos, reduzindo sangramento, dor e tempo de recuperação.
Nos casos em que há desejo de preservação da fertilidade, o planejamento cirúrgico é cuidadosamente individualizado, priorizando a integridade uterina e ovariana sempre que possível. Essa abordagem é fundamental tanto em tumores benignos quanto em neoplasias ginecológicas iniciais, em que o tratamento conservador pode ser realizado com segurança.
Além da dimensão técnica, o cuidado com a paciente deve ser integral. A avaliação por ginecologista especializada em cirurgia e oncoginecologia garante não apenas precisão diagnóstica e terapêutica, mas também acolhimento e acompanhamento contínuo — desde o diagnóstico até o seguimento pós-operatório.
Cada mulher apresenta uma história, um corpo e um momento de vida diferentes. Por isso, cada tratamento precisa ser planejado com sensibilidade, conhecimento e tecnologia — oferecendo o melhor resultado possível com foco na saúde, na recuperação e na qualidade de vida.
Agende Agora
Depoimentos de Pacientes
Câncer
de
Colo de Útero
Endometriose
Mioma Uterino
Austin, Texas
"A Doutora Luisa é extremamente atenciosa e gentil. Eu senti muita confiança durante todo o meu processo pré e também no pós-operatório.A secretária dela, Marta, também foi muito solicita e sempre me respondeu prontamente, me ajudando sempre.”
Paciente de Mioma Uterino com indicação cirúrgica
Formação e Premiações
Formação
- Graduação em Medicina pela Faculdade de Medicina de Jundiaí (2012-2017)
- Residência Médica em Ginecologia e Obstetrícia pela Escola Paulista de Medicina (2018-2021)
- Aprimoramento em Ginecologia Oncológica pelo Hospital Israelita Albert Einstein (2021-2023)
- Fellow Internacional em Cirurgia Robótica em Ginecologia pelo Hospital Israelita Albert Einstein (2021-2022)
Títulos e Prêmios
2025
- Título de Especialista em Ginecologia e Obstetrícia pela Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO)
2022
- Título de Especialista em Endoscopia Ginecologica pela Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO)
2023
- Título de Especialista em Cirurgia Robótica (FEBRASGO) 2023
2017
- Prêmio “Professor Bussâmara Neme” como melhor aluna da 44º turma na disciplina de Obstetrícia do curso de graduação em Medicina, FMJ.
- Prêmio “Professor Doutor José Hugo Lins Pessoa” de melhor aluna em Pediatria pelo desempenho teórico e prático durante o 4º,5º, e 6º ano do curso médico, FMJ.
2015
- Prêmio de melhor trabalho científico apresentado no XI Fórum PIBIC ?Prof. Dr. Evaldo Marchi? e I Fórum da PG-FMJ, FMJ.
- Prêmio em 1° lugar de trabalho apresentado no IV Simpósio de Cuidados Paliativos, II Simpósio de Cuidados à Pacientes Crônicos e XIX Congresso da Sociedade Brasileira de Medicina de Família, SOBRAMFA.
Quais as vantagens da cirurgia robótica?
Perguntas e Respostas
O que é endometriose?
A endometriose é uma doença inflamatória crônica em que o tecido semelhante ao endométrio — a camada que reveste o interior do útero — cresce em locais fora da cavidade uterina, como ovários, trompas, bexiga, intestino e ligamentos pélvicos. Esses focos respondem aos hormônios do ciclo menstrual, causando inflamação, aderências e, frequentemente, dor pélvica intensa e infertilidade.
Estima-se que 1 em cada 10 mulheres em idade reprodutiva possa ter endometriose, sendo uma das principais causas de cólicas menstruais incapacitantes, dor durante as relações sexuais, alterações intestinais e dificuldade para engravidar.
Existem diferentes apresentações da doença, sendo a endometriose profunda a forma mais agressiva, caracterizada por infiltração dos tecidos pélvicos e acometimento de órgãos como o intestino e a bexiga. Essa forma exige avaliação por equipe multidisciplinar especializada e, muitas vezes, cirurgia pélvica complexa.
O diagnóstico é feito por meio de exames de imagem especializados, como ressonância magnética com protocolo para endometriose e ultrassonografia transvaginal com preparo intestinal, que permitem mapear as lesões e planejar o tratamento de forma precisa.
O manejo é individualizado e pode incluir tratamento clínico, controle hormonal, fisioterapia pélvica e acompanhamento nutricional. Em casos avançados ou refratários, a cirurgia ginecológica minimamente invasiva, especialmente a cirurgia robótica, é considerada o padrão-ouro.
A cirurgia robótica para endometriose oferece benefícios como maior precisão, melhor preservação das estruturas reprodutivas e recuperação rápida, sendo particularmente indicada quando há desejo de gestação futura. Com o auxílio da tecnologia robótica, é possível realizar a remoção completa dos focos da doença, restaurar a anatomia pélvica e aliviar os sintomas, com menor risco de recorrência.
Mais do que tratar a dor, o tratamento da endometriose busca restaurar a fertilidade e devolver qualidade de vida à mulher, permitindo que ela retome suas atividades, produtividade e bem-estar físico e emocional.
Em São Paulo, a Dra. Luisa Marcella Martins, especialista em cirurgia robótica ginecológica e referência nacional em ginecologia avançada, atua no manejo clínico e cirúrgico da endometriose com abordagem humanizada, tecnológica e multidisciplinar.
Como pega endometriose?
A endometriose não é uma doença contagiosa — ou seja, não se “pega” de outra pessoa. Trata-se de uma condição multifatorial, resultado da interação entre fatores genéticos, hormonais, imunológicos e ambientais
Embora ainda não exista uma única causa comprovada, o mecanismo mais aceito é o da menstruação retrógrada: durante o ciclo menstrual, parte do sangue e das células do endométrio (o tecido que reveste o útero) pode refluir pelas trompas e se alojar em outros órgãos da pelve, como ovários, bexiga, intestino e peritônio. Nessas regiões, o tecido continua reagindo aos hormônios menstruais, gerando inflamação, dor e formação de aderências.
Entretanto, esse fenômeno ocorre em muitas mulheres — e apenas uma parte delas desenvolve a doença. Isso mostra que há uma predisposição individual, com fatores genéticos e imunológicos determinando quem irá ou não desenvolver a endometriose. Mulheres com histórico familiar de endometriose (mãe ou irmãs acometidas) têm risco até seis vezes maior de apresentar a doença.
Outros elementos também podem contribuir:
- Desequilíbrios hormonais (como excesso de estrogênio e resistência à progesterona);
- Alterações no sistema imunológico, que dificultam a eliminação das células endometriais fora do útero;
- Fatores ambientais, como exposição a poluentes e compostos hormonais;
- Menarca precoce e menstruações longas e dolorosas, que aumentam o tempo de exposição hormonal.
A endometriose profunda, forma mais severa da doença, tende a se desenvolver ao longo dos anos, afetando órgãos pélvicos e podendo causar dor intensa, fadiga crônica e infertilidade.
O diagnóstico precoce é fundamental. Exames como ressonância magnética pélvica com protocolo para endometriose ultrassonografia transvaginal especializada permitem identificar a extensão e o grau da doença.
O tratamento deve ser individualizado: pode envolver controle hormonal, fisioterapia pélvica, acompanhamento nutricional e, nos casos avançados, cirurgia ginecológica minimamente invasiva.
A cirurgia robótica ginecológica é atualmente a técnica mais moderna e precisa para remoção completa dos focos de endometriose, preservando estruturas reprodutivas e melhorando a fertilidade e a qualidade de vida.
Em São Paulo, a Dra. Luisa Marcella Martins, especialista em cirurgia robótica e referência em endometriose profunda, atua com equipe multidisciplinar para oferecer diagnóstico detalhado, tratamento personalizado e recuperação segura, com foco em bem-estar e preservação da fertilidade.
Qual a diferença de endometriose para adenomiose?
Embora sejam condições relacionadas ao tecido endometrial, a endometriose e a adenomiose são doenças diferentes— tanto em localização quanto em comportamento clínico.
A endometriose ocorre quando o tecido semelhante ao endométrio cresce fora do útero, atingindo órgãos como ovários, trompas, ligamentos pélvicos, bexiga ou intestino. Esses implantes respondem aos hormônios do ciclo menstrual, provocando inflamação, dor intensa, aderências e, em muitos casos, infertilidade.
Nas formas mais graves, chamadas de endometriose profunda, as lesões infiltram estruturas pélvicas e podem exigir cirurgia pélvica complexa com equipe multidisciplinar.
Já a adenomiose é caracterizada pela invasão do endométrio para dentro da parede muscular do útero (miométrio). Ou seja, o tecido endometrial não está fora do útero, mas dentro dele, infiltrando a musculatura uterina. Essa invasão causa aumento do volume uterino, cólicas intensas, sangramentos menstruais abundantes e prolongados e, em alguns casos, dificuldade para engravidar.
Em resumo:
- Endometriose → o tecido endometrial está fora do útero, em outros órgãos pélvicos.
- Adenomiose → o tecido endometrial está dentro da parede uterina.
Apesar das diferenças anatômicas, as duas doenças podem coexistir — o que ocorre em até 30% dos casos — e somar sintomas como dor pélvica crônica, fadiga, cólicas intensas e irregularidades menstruais.
Diagnóstico e tratamento
O diagnóstico é feito por ressonância magnética pélvica com protocolo para endometriose e adenomiose ou por ultrassonografia transvaginal especializada, que identifica o espessamento da parede uterina e a presença de lesões externas ao útero.
O tratamento depende da idade da paciente, dos sintomas e do desejo reprodutivo. Nas fases iniciais, pode incluir tratamento hormonal, controle da dor, fisioterapia pélvica e acompanhamento nutricional.
Em casos de adenomiose extensa ou endometriose profunda refratária, pode ser indicada cirurgia ginecológica minimamente invasiva, com destaque para a cirurgia robótica, que proporciona precisão milimétrica, menor sangramento e rápida recuperação.
Quando há desejo gestacional, o objetivo é preservar o útero e restaurar a fertilidade, removendo o tecido doente e reconstruindo as estruturas anatômicas de forma funcional e segura.
A Dra. Luisa Marcella Martins, especialista em cirurgia robótica ginecológica e referência nacional em ginecologia avançada, atua em São Paulo com foco no tratamento da endometriose e da adenomiose, oferecendo abordagem personalizada, tecnologia de ponta e equipe multidisciplinar voltada à saúde e qualidade de vida da mulher.
Como é a cirurgia para tratar endometriose?
A cirurgia para tratar endometriose é indicada quando o tratamento clínico não controla os sintomas ou quando há endometriose profunda, com comprometimento de órgãos como intestino, bexiga, ureteres, apêndice ou ovários.
O objetivo é remover completamente os focos da doença, restaurar a anatomia pélvica e preservar a fertilidade sempre que possível.
A cirurgia deve ser conduzida por uma cirurgiã ginecológica especializada em endometriose e cirurgia pélvica complexa, pois trata-se de um procedimento delicado, que exige conhecimento anatômico detalhado e experiência em técnicas minimamente invasivas.
Cirurgia minimamente invasiva e robótica:
Atualmente, o padrão ouro no tratamento cirúrgico da endometriose é a cirurgia ginecológica minimamente invasiva, que pode ser realizada por videolaparoscopia ou cirurgia robótica.
A cirurgia robótica ginecológica é considerada a técnica mais avançada disponível. Com o auxílio de sistemas como Da Vinci® ou Toumai® , a cirurgiã controla braços robóticos com movimentos precisos, utilizando uma visão tridimensional ampliada e estabilidade absoluta.
Essa tecnologia permite:
- Remoção completa dos focos da doença, inclusive em áreas de difícil acesso;
- Preservação dos nervos pélvicos, vasos e órgãos reprodutivos, reduzindo o risco de complicações;
- Menor sangramento, dor pós-operatória e tempo de internação;
- Recuperação mais rápida e retorno precoce às atividades diárias;
- Melhor preservação da fertilidade, especialmente importante para pacientes que desejam engravidar após o tratamento.
Equipe multidisciplinar e reconstrução funcional
Nos casos de endometriose profunda, a cirurgia pode envolver equipes multidisciplinares — com ginecologistas, cirurgiões do aparelho digestivo e urologistas — garantindo uma abordagem completa e segura.
O objetivo é tratar a doença sem comprometer a função dos órgãos, promovendo a reconstrução funcional da pelve e o alívio definitivo da dor.
A avaliação detalhada antes do procedimento é essencial: exames como ressonância magnética com protocolo para endometriose e ultrassonografia transvaginal especializada são utilizados para mapear as lesões e planejar a cirurgia com precisão milimétrica.
Recuperação e qualidade de vida
Após a cirurgia, a paciente costuma permanecer internada por curto período, com recuperação rápida e melhora progressiva dos sintomas.
Com a retirada dos focos inflamatórios, há redução expressiva da dor, melhora do funcionamento intestinal e urinário e, em muitos casos, restauração da fertilidade natural.
A cirurgia é apenas uma etapa do tratamento. O acompanhamento posterior com equipe multidisciplinar — incluindo ginecologista, fisioterapeuta pélvica, nutricionista e, quando necessário, especialista em reprodução assistida — garante controle da doença, equilíbrio hormonal e prevenção de recidivas.
Abordagem da Dra. Luisa Marcella Martins
Em São Paulo, a Dra. Luisa Marcella Martins, especialista em cirurgia robótica ginecológica e referência nacional em endometriose profunda, realiza o tratamento com tecnologia de ponta, precisão cirúrgica e foco em qualidade de vida e fertilidade.
Com ampla experiência em cirurgia pélvica complexa e oncoginecologia minimamente invasiva, atua de forma humanizada e personalizada, garantindo que cada paciente receba o cuidado e a técnica que seu caso exige.
Agende sua consulta e conheça as opções mais modernas e seguras para o tratamento cirúrgico da endometriose, com foco em preservação da fertilidade, bem-estar e recuperação completa.
O que é mioma? Só existe mioma uterino?
O mioma uterino, também chamado de leiomioma, é um tumor benigno formado a partir da musculatura do útero (miométrio). Apesar de benigno, o mioma pode causar sintomas importantes e comprometer a qualidade de vida e a fertilidade feminina.
É uma condição muito comum: estima-se que até 70% das mulheres em idade reprodutiva possam desenvolver um ou mais miomas ao longo da vida, especialmente entre os 30 e 50 anos.
O mioma é um tumor benigno típico do útero — por isso o termo mioma uterino é o mais correto. Ele se forma a partir das células do músculo liso do útero (miométrio) e, por definição, não ocorre em outros órgãos do corpo.
Os sintomas mais frequentes incluem sangramentos menstruais intensos e prolongados, aumento abdominal, cólicas, dor pélvica, pressão na bexiga ou no intestino, e em alguns casos, dificuldade para engravidar ou abortamentos de repetição.
Os miomas variam em número, tamanho e localização:
- Submucosos: crescem dentro da cavidade uterina e costumam causar sangramentos e infertilidade;
- Intramurais: se desenvolvem na parede muscular do útero, podendo aumentar seu volume;
- Subserosos: se projetam para fora do útero e podem causar compressão de órgãos próximos.
O diagnóstico é feito por ultrassonografia transvaginal e ressonância magnética pélvica, exames que permitem avaliar o tipo e o impacto dos miomas no útero.
O tratamento deve ser individualizado, considerando sintomas, idade, tamanho dos nódulos e desejo de gestação. Em casos selecionados, pode-se optar por tratamento clínico ou embolização das artérias uterinas.
Nos casos cirúrgicos, a cirurgia ginecológica minimamente invasiva — especialmente a cirurgia robótica — é a abordagem mais moderna e precisa para remoção dos miomas (miomectomia), preservando o útero e a fertilidade com menor sangramento e recuperação rápida.
A Dra. Luisa Marcella Martins, especialista em cirurgia robótica ginecológica e referência nacional em miomas uterinos, realiza o tratamento com foco em preservação da fertilidade e qualidade de vida, oferecendo uma abordagem tecnológica e humanizada.
Quando o mioma precisa ser operado?
Nem todo mioma precisa de cirurgia. Muitos miomas uterinos são pequenos, assintomáticos e podem ser apenas acompanhados periodicamente com exames de imagem.
Entretanto, quando o mioma causa sintomas importantes, impacto na fertilidade ou risco de complicações, a cirurgia torna-se o tratamento mais indicado.
Os principais sinais de que o mioma deve ser operado incluem:
1. Sangramentos menstruais intensos e prolongados, que levam à anemia, fadiga e queda da qualidade de vida;
2. Aumento do volume abdominal e sensação de peso pélvico;
3. Dor pélvica crônica ou cólicas menstruais severas que não melhoram com medicação;
4. Dificuldade para engravidar ou abortamentos de repetição, especialmente em casos de miomas submucosos(que distorcem a cavidade uterina);
5. Crescimento rápido do mioma, sugerindo risco de degeneração ou compressão de órgãos próximos, como bexiga e intestino;
6. Falha do tratamento clínico, quando hormônios ou medicamentos não controlam os sintomas.
A decisão cirúrgica deve ser sempre individualizada, levando em conta o tamanho, o número e a localização dos miomas, além da idade e do desejo reprodutivo da paciente.
Abordagens cirúrgicas modernas
A cirurgia para mioma — chamada miomectomia — tem como objetivo remover os nódulos e preservar o útero, sendo a opção preferida para mulheres que ainda desejam engravidar.
Quando não há desejo gestacional, a histerectomia (retirada do útero) pode ser indicada, especialmente em casos de múltiplos miomas, útero volumoso ou sintomas severos.
A forma como a cirurgia será feita depende da complexidade do caso. Hoje, as opções mais modernas incluem:
- Cirurgia ginecológica minimamente invasiva (laparoscopia): técnica que utiliza pequenas incisões e câmera de alta definição;
- Cirurgia robótica ginecológica: a mais precisa e avançada, permitindo dissecação delicada, menor sangramento e reconstrução uterina perfeita.
A miomectomia robótica é especialmente indicada em casos de múltiplos miomas, miomas intramurais profundos ou pacientes com cirurgias prévias, pois a tecnologia robótica garante melhor visualização, preservação tecidual e segurança reprodutiva.
Preservação de fertilidade e recuperação
Um dos grandes avanços da cirurgia robótica é a capacidade de preservar a integridade uterina e as chances de gestação futura.
A sutura é realizada com máxima precisão, o que reduz o risco de aderências e mantém a função uterina ideal para futuras gestações.
A recuperação costuma ser rápida: a paciente geralmente recebe alta em 24 horas e retorna às atividades leves em poucos dias.
Além disso, a cirurgia robótica proporciona menor dor pós-operatória, cicatrizes discretas e retorno mais rápido à rotina e à prática de exercícios.
Abordagem da Dra. Luisa Marcella Martins
Em São Paulo, a Dra. Luisa Marcella Martins é especialista em cirurgia robótica ginecológica e referência nacional no tratamento dos miomas uterinos, com foco em preservação da fertilidade, qualidade de vida e tecnologia de ponta.
Com ampla experiência em miomectomia robótica, histerectomia minimamente invasiva e cirurgia pélvica complexa, atua de forma individualizada e humanizada, oferecendo o que há de mais moderno em cirurgia ginecológica de alta precisão.
Agende sua consulta e saiba se o seu caso tem indicação de cirurgia robótica para mioma — um tratamento seguro, preciso e voltado à sua saúde, fertilidade e bem-estar.
Como é a cirurgia robótica para mioma?
A cirurgia robótica para mioma uterino é atualmente a técnica mais moderna, precisa e segura para o tratamento cirúrgico dos miomas, especialmente nos casos em que há múltiplos nódulos, miomas profundos ou desejo de preservar o útero e a fertilidade.
O procedimento é realizado com o auxílio de plataformas robóticas avançadas, como o Da Vinci® ou o Toumai®, que permitem à cirurgiã ginecológica comandar os braços robóticos com movimentos extremamente delicados, enquanto visualiza o campo cirúrgico em alta definição tridimensional e com ampliação de até 10 vezes.
Essa tecnologia oferece o melhor da cirurgia ginecológica minimamente invasiva, combinando precisão cirúrgica, menor sangramento, mínima dor pós-operatória e rápida recuperação.
Etapas da cirurgia robótica
- Pequenas incisões são realizadas no abdômen para introdução dos instrumentos e da câmera robótica.
- A cirurgiã, posicionada em um console próximo à paciente, controla cada movimento dos braços robóticos com precisão milimétrica.
- Os miomas são cuidadosamente identificados, dissecados e removidos, preservando o tecido uterino saudável.
- O útero é reconstruído com suturas precisas, garantindo sua integridade e reduzindo o risco de aderências — algo fundamental para mulheres que desejam engravidar no futuro.
O procedimento costuma durar de 1h30 a 3h, dependendo da complexidade, e o tempo médio de internação é de 24 horas, com retorno às atividades leves em 5 a 7 dias.
Vantagens da cirurgia robótica para miomas uterinos
- Preservação do útero e da fertilidade: ideal para mulheres que desejam gestar após o tratamento.
- Precisão e controle superiores, reduzindo o risco de sangramento e necessidade de transfusões.
- Visualização detalhada da anatomia pélvica, permitindo tratar miomas em locais de difícil acesso.
- Recuperação rápida, com menos dor, cicatrizes menores e alta hospitalar precoce.
- Menor formação de aderências, o que melhora a função reprodutiva e reduz o risco de complicações futuras.
Nos casos em que não há desejo reprodutivo, a mesma tecnologia pode ser aplicada à histerectomia robótica, garantindo resultados estéticos e funcionais superiores, com mínimo impacto sobre o bem-estar e a vida cotidiana.
Quando a cirurgia robótica é indicada
A miomectomia robótica é especialmente indicada em situações como:
- Miomas múltiplos ou de grandes dimensões;
- Miomas intramurais profundos, que distorcem a cavidade uterina;
- Recorrência após cirurgias anteriores;
- Desejo de gestação futura, exigindo reconstrução uterina precisa;
- Casos complexos, em que a visualização e preservação de estruturas nobres são essenciais.
Abordagem da Dra. Luisa Marcella Martins
Em São Paulo, a Dra. Luisa Marcella Martins é especialista em cirurgia robótica ginecológica e referência nacional em ginecologia avançada e cirurgia pélvica complexa.
Com experiência em miomectomia robótica, histerectomia minimamente invasiva e cirurgia de endometriose profunda, atua com planejamento individualizado, precisão técnica e abordagem humanizada, priorizando preservação uterina, fertilidade e qualidade de vida.
Agende sua consulta e descubra se a cirurgia robótica para miomas é indicada para o seu caso.
A tecnologia de ponta aliada à experiência médica pode transformar sua recuperação e devolver liberdade, saúde e bem-estar.
O que é o HPV?
O HPV (Papilomavírus Humano) é um vírus de transmissão predominantemente sexual que pode infectar a pele e as mucosas da região genital, anal e da orofaringe.
Existem mais de 200 tipos de HPV, sendo que cerca de 40 podem afetar o trato genital feminino. A maioria das infecções é transitória e o próprio sistema imunológico consegue eliminar o vírus em até dois anos.
Entretanto, alguns tipos de HPV são classificados como de alto risco oncogênico — ou seja, têm potencial de provocar alterações celulares que, com o tempo, podem evoluir para lesões precursoras e câncer ginecológico, especialmente o câncer do colo do útero, mas também o câncer de vagina, vulva e orofaringe.
Transmissão e fatores de risco
O HPV é transmitido principalmente pelo contato sexual com uma pessoa infectada, mesmo sem penetração ou presença de sintomas visíveis.
O uso do preservativo reduz o risco, mas não o elimina completamente, já que o vírus pode estar presente em áreas não cobertas pelo preservativo.
Os fatores que aumentam o risco de persistência do vírus incluem:
- Início precoce da vida sexual e múltiplos parceiros;
- Tabagismo e uso prolongado de anticoncepcionais orais;
- Doenças imunossupressoras;
- Falta de rastreamento ginecológico regular.
Prevenção: vacinação e rastreamento
A infecção pelo HPV é altamente prevenível. A vacinação contra o HPV, disponível no Brasil para meninas e meninos a partir dos 9 anos, é o método mais eficaz para evitar a infecção pelos subtipos de alto risco, incluindo o HPV-16 e o HPV-18, responsáveis por cerca de 70% dos casos de câncer do colo do útero.
O rastreamento ginecológico com exame de Papanicolau e teste molecular de HPV é fundamental para detectar precocemente alterações celulares e tratar lesões antes que evoluam para o câncer.
Nas mulheres vacinadas, o rastreamento continua sendo necessário, pois a vacina não cobre todos os tipos do vírus.
Tratamento e acompanhamento
Quando a infecção persiste e causa lesões, o tratamento depende do tipo, da localização e da gravidade da alteração.
Lesões precursoras podem ser tratadas por procedimentos minimamente invasivos, como a cirurgia de alta frequência (CAF) ou a conização, com preservação do colo do útero e da fertilidade.
Em casos de câncer ginecológico inicial, o tratamento cirúrgico é individualizado, planejado de acordo com o tipo e a extensão da doença, buscando máxima precisão, menor agressão tecidual e preservação funcional e, sempre que possível, da fertilidade.
Abordagem da Dra. Luisa Marcella Martins
A Dra. Luisa Marcella Martins, ginecologista oncológica e especialista em cirurgia robótica ginecológica em São Paulo, atua no diagnóstico e tratamento das lesões causadas pelo HPV, com abordagem moderna, humanizada e voltada para a prevenção do câncer ginecológico e manutenção da qualidade de vida.
Agende sua consulta e saiba mais sobre a prevenção, rastreamento e tratamento das doenças relacionadas ao HPV— um cuidado essencial para sua saúde ginecológica em todas as fases da vida.
Qual a relação do HPV com o câncer
O HPV (Papilomavírus Humano) é o principal agente responsável pelo desenvolvimento do câncer do colo do útero, além de estar associado a outros tipos de câncer ginecológico, como os de vagina e vulva, e também aos de ânus e orofaringe.
Existem mais de 200 subtipos de HPV, mas cerca de 14 são considerados de alto risco oncogênico, ou seja, têm potencial de causar alterações genéticas nas células e, ao longo do tempo, levar ao aparecimento de tumores.
Os tipos HPV-16 e HPV-18 são os mais agressivos e estão presentes em aproximadamente 70% dos casos de câncer do colo do útero.
Como o HPV pode causar câncer
A relação entre o HPV e o câncer não é imediata.
Na maioria das mulheres, o sistema imunológico consegue eliminar o vírus naturalmente em até dois anos.
Porém, quando a infecção se torna persistente, o material genético do vírus pode se integrar ao DNA das células do colo do útero, interferindo em mecanismos que controlam o crescimento celular.
Com o passar dos anos, essa alteração pode gerar lesões precursoras — chamadas de Lesão Intraepitelial de Alto e Baixo grau, antigamente conhecidas como NIC 1, 2 e 3 — e, se não tratadas, evoluir para o câncer invasivo do colo uterino.
Esse processo é lento e silencioso, o que reforça a importância do rastreamento periódico e do diagnóstico precoce.
Cânceres ginecológicos relacionados ao HPV
O HPV é mais conhecido pela sua relação com o câncer do colo do útero, mas também pode estar envolvido em outros tumores da região genital feminina:
- Câncer de vagina e vulva: geralmente associados a infecções persistentes pelos tipos HPV-16 e HPV-18;
- Câncer anal: mais frequente em pessoas com histórico de infecção genital por HPV;
- Câncer de orofaringe: transmitido por contato oral-genital, também relacionado a subtipos de alto risco.
Nem todas as infecções por HPV causam câncer, mas a persistência do vírus de alto risco, somada a fatores como tabagismo, imunossupressão e ausência de rastreamento ginecológico, aumenta consideravelmente o risco.
Prevenção e diagnóstico precoce
A prevenção é o caminho mais eficaz para interromper a progressão do HPV para o câncer.
As principais estratégias incluem:
- Vacinação contra o HPV, recomendada para meninas e meninos a partir dos 9 anos, que protege contra os subtipos mais agressivos;
- Rastreamento periódico com exame de Papanicolau e teste de HPV, que detectam alterações celulares antes de se tornarem câncer;
- Tratamento das lesões precursoras de alto grau, como NIC 2 e NIC 3, por meio de procedimentos cirúrgicos conservadores que mantêm a função e a fertilidade.
O diagnóstico precoce permite tratamentos menos invasivos e mais eficazes, com taxas de cura próximas de 100% quando a doença é detectada em estágio inicial.
Abordagem da Dra. Luisa Marcella Martins
A Dra. Luisa Marcella Martins, ginecologista oncológica e especialista em prevenção e tratamento dos cânceres ginecológicos relacionados ao HPV, atua em São Paulo com abordagem integrada, precisa e humanizada.
Seu foco é promover diagnóstico precoce, tratamento individualizado e preservação da fertilidade e da qualidade de vida das pacientes.
Agende sua consulta e saiba mais sobre a prevenção, rastreamento e tratamento das doenças relacionadas ao HPV, garantindo o cuidado contínuo e especializado com sua saúde ginecológica.
O HPV tem cura?
A cirurgia robótica representa o mais alto nível de precisão e tecnologia na medicina atual. Utilizando sistemas avançados como o Da Vinci® e o Toumai®, o procedimento é conduzido por uma cirurgiã ginecológica especializada, que controla os braços robóticos em tempo real com movimentos milimétricos e visão tridimensional ampliada.
Em comparação às técnicas convencionais, a cirurgia ginecológica minimamente invasiva robótica oferece benefícios clínicos significativos:
- Maior precisão cirúrgica: o robô filtra tremores e amplia a destreza manual, permitindo dissecação delicada mesmo em cirurgias pélvicas complexas, como nos casos de endometriose profunda, miomectomia múltipla e câncer ginecológico inicial;
- Menor perda sanguínea e risco de complicações, com redução expressiva na necessidade de transfusões;
- Recuperação mais rápida, menor dor pós-operatória e retorno precoce às atividades cotidianas;
- Melhor preservação anatômica, importante em casos com desejo de gestação futura, como nas cirurgias para tratamento de endometriose e remoção de miomas uterinos;
- Visualização tridimensional em alta definição, essencial para identificar estruturas nobres e vasos pélvicos de pequeno calibre, o que reduz o risco de lesões inadvertidas;
- Cicatrizes menores e estética aprimorada, com incisões discretas e menor tempo de internação hospitalar.
Para casos oncológicos, a ginecologia robótica oncológica tem se consolidado como padrão de excelência em cirurgias para câncer de endométrio e ovário inicial, possibilitando uma abordagem segura e precisa, com resultados oncológicos equivalentes — ou superiores — às técnicas abertas, e melhor recuperação funcional.
Entre médicos encaminhadoras e equipes multidisciplinares, a indicação da cirurgia robótica é especialmente recomendada em casos complexos de endometriose severa, tumores pélvicos aderidos, recidivas de câncer ginecológico ou pacientes com múltiplas cirurgias prévias, em que o campo operatório é limitado e a precisão é fundamental.
Em São Paulo, a Dra. Luisa Marcella Martins atua como referência nacional em ginecologia avançada e especialista em cirurgia robótica, com experiência em medicina de alta complexidade, oncoginecologia robótica e treinamento de equipes médicas (proctoria e ensino em cirurgia robótica).
Sim — em grande parte dos casos, o HPV (Papilomavírus Humano) é eliminado naturalmente pelo próprio organismo.
Cerca de 90% das infecções desaparecem espontaneamente em até dois anos, graças à resposta do sistema imunológico.
No entanto, quando o vírus persiste por longos períodos, pode causar alterações nas células do colo do útero, vagina, vulva ou região anal, que, se não tratadas, podem evoluir para lesões precursoras ou câncer ginecológico.
Por isso, mesmo que o HPV em si não tenha um “tratamento direto” para eliminar o vírus, é possível tratar completamente as lesões causadas por ele, prevenindo complicações futuras.
Como ocorre a cura do HPV
A eliminação do HPV depende da resposta imunológica da paciente.
Estilo de vida saudável, boa alimentação, controle do estresse e sono adequado ajudam o sistema imunológico a combater o vírus de forma mais eficaz.
Em alguns casos, o ginecologista pode recomendar o uso de suplementos imunomoduladores ou tratamentos locais para acelerar o processo de regressão das lesões.
O acompanhamento regular é fundamental.
Mesmo após a regressão da infecção, o vírus pode permanecer em estado latente e reativar-se em situações de imunidade baixa.
Por isso, o rastreamento ginecológico periódico com exame de Papanicolau e teste de HPV é indispensável.
Tratamento das lesões causadas pelo HPV
Quando o HPV causa lesões visíveis ou alterações celulares, o tratamento deve ser individualizado conforme o local, o grau e a extensão da lesão.
Entre as opções estão:
- Procedimentos ambulatoriais, como cauterização, laser ou aplicação de agentes químicos;
- Tratamento cirúrgico conservador, como conização ou excisão da zona de transformação (CAF), indicado para lesões de alto grau;
- Acompanhamento clínico regular, nos casos de lesões de baixo grau, para avaliar regressão espontânea.
O objetivo é remover as células alteradas e impedir a progressão para o câncer, preservando ao máximo o tecido saudável e a função reprodutiva.
Prevenção acompanhamento contínuo
A melhor forma de prevenir o HPV e suas complicações é por meio da vacinação e do rastreamento periódico.
A vacina, recomendada para meninas e meninos a partir dos 9 anos, protege contra os principais subtipos do vírus associados ao câncer do colo do útero (HPV-16 e HPV-18).
Mesmo mulheres vacinadas devem manter o acompanhamento ginecológico, pois a imunização não cobre todos os tipos do vírus.
O rastreamento contínuo é essencial para garantir que lesões iniciais sejam detectadas e tratadas precocemente, com alta taxa de cura e preservação da fertilidade.
Abordagem da Dra. Luisa Marcella Martins
A Dra. Luisa Marcella Martins, ginecologista oncológica e especialista em prevenção e tratamento das doenças relacionadas ao HPV, atua em São Paulo com foco em diagnóstico preciso, tratamento individualizado e cuidado contínuo.
Sua abordagem une tecnologia, experiência e acolhimento, oferecendo segurança e tranquilidade em todas as etapas do acompanhamento.
Agende sua consulta e saiba mais sobre o diagnóstico, acompanhamento e tratamento das infecções pelo HPV — um cuidado essencial para preservar sua saúde ginecológica e qualidade de vida.
